quinta-feira, 4 de junho de 2009

Correcções

Foram corrigidas as seguintes postagens:

  • Relatório - Experiência do ângulo de atrito
  • Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo
  • Darwinismo
  • Simbiose
  • Androceu e Gineceu

Actividade Prática: Que processos intervêm na formação de minerais?


Tabela com resultados



Conclusão

Através desta actividade prática, podemos concluir que a temperatura, o espaço disponível, a agitação do meio em que se encontram os minerais e o tempo de arrefecimento condicionam a cristalização, ou seja, são factores que intervêm na formação de minerais.
Podemos verificar que na placa fria, onde a temperatura é baixa (e, portanto, o arrefecimento é rápido) e o espaço disponível é grande, o grau de desenvolvimento dos cristais é nulo, ou seja, os cristais não se desenvolvem.
No caso da rolha de cortiça, em que o espaço disponível é reduzido e que a temperatura é elevada (arrefecimento lento), verificou-se que o grau de desenvolvimento dos cristais é bastante elevado.
Através destas observações, chegamos à conclusão de que quanto mais rápido for o arrefecimento (temperatura baixa e espaço amplo), menos desenvolvidos ficam os cristais, e que quanto mais lento for o arrefecimento (condicionado por temperaturas elevadas e espaço reduzido), mais desenvolvidos se apresentam os cristais.
Portanto, na placa fria, em que os cristais foram sujeitos a um arrefecimento rápido e que por isso os cristais não se desenvolveram, os minerais apresentam uma textura não cristalizada. Pelo contrário, na rolha de cortiça, os cristais foram sujeitos a um arrefecimento lento que tem como consequência o seu maior desenvolvimento, e por isso os minerais apresentam uma estrutura cristalina.
No ambiente, o arrefecimento é mais ou menos rápido e por isso a textura dos minerais é parcialmente cristalizada (cristais pouco desenvolvidos).

Reflexão crítica acerca do Blog

Ao longo deste nosso décimo primeiro ano fomos desenvolvendo um blog sobre Biologia e Geologia.
Achamos uma experiência interessante e útil, porque para além de pesquisarmos e adquirirmos novos conhecimentos acerca de vários assuntos de Biologia e Geologia , proporcionou-nos também um novo conhecimento sobre como funcionar com o blog, que era coisa de que nunca tínhamos trabalhado antes. Com isto conseguimos desenvolver capacidades em trabalhar com novas tecnologias.
O blog é público e por isso pode ser utilizado por qualquer pessoa que ache interessante e útil o nosso trabalho.
Mas por outro lado penso que gastamos muito do nosso tempo em desenvolver o blog, e também achamos que quem está mais habituado a trabalhar com a internet está melhor preparado para trabalhar com o blog, podendo diferenciar-se dos restantes alunos que não estão tanto à vontade em trabalhar com a internet, que é o nosso caso. E por isso é que este blog foi.nos útil para desenvolver conhecimentos acerca deste assunto (:

terça-feira, 2 de junho de 2009

Actividade Prática: Porosidade de areias

Procedimento:

1º - Colocou-se 150 ml de água numa proveta;
2º - Adicionou-se 150 ml de areia na mesma proveta;
3º - Aguardaram-se alguns minutos para que ocorre-se a deposição;
4º - Mediu-se o valor total de água e areia na proveta;
5º - Determinou-se o valor de água e areia adicionada (300 ml);
6º - Calculou-se o volume de poros subtraindo ao volume do material adicionado (300 ml) o volume verificado na proveta;
7º - De seguida realizou-se o seguinte cálculo:
P= Volume dos poros / Volume do material utilizado x 100

Valores:

Inicialmente tínhamos 150 ml de água e 150 ml de areia e, portanto, o valor do volume do material adicionado (areia e água) era de 300 ml.
O volume total de água e areia verificado na proveta era de 250 ml.
O volume dos poros era de: Volume do material adicionado – Volume verificado na proveta = 300 ml – 250 ml = 50 ml.
P= Volume poros / Volume material utilizado x 100 = 50/150 x 100 = 33,4%
A porosidade era de 33,4%

domingo, 22 de março de 2009

Relatório - Experiência do ângulo de atrito

Questão central

Pode a água e a inclinção dos solos afectar a estabilidade dos terrenos ?

Teoria

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Zonas de vertente

Princípios

1- Ângulo de atrito é o ângulo em que se dá o deslocamento dos terrenos. Este depende não só dos materiais de que é feito o solo, mas também das condições em que o terreno se encontra (ex. presença de água). Quando há presença da água o ângulo de atrito é maior.

2- Os movimentos de massa são os deslocamentos, em zonas de vertente, de grandes volumes de materiais, solo ou de substratos rochosos, devido à acção da gravidade.

3- As zonas de vertente são uma das formas básicas de relevo. São locais de instabilidade geomorfológica, que implicam que os materiais geológicos situados nas zonas superiores tendam a ser mobilizados para as zonas inferiores.

4- Algumas características, como o atrito e o grau de coesão das partículas, podem opor-se ao movimento. São chamadas as forças de resistência. Mas para além do atrito e do grau de coesão dos materiais geológicos, outros factores como a quantidade de água no solo podem ser importantes para o desencadeamento de movimentos em massa ao longo de uma zona de vertente.

5- A tensão superficial exercida pela concentração de água elevada (saturação da água), pode levar a que as partículas do solo se afastem, o que cria uma situação de instabilidade que pode conduzir ao movimento de materiais ao longo dessa vertente.

Conceitos

1- Erosão

2- Ângulo de atrito

3- Velocidade de deslizamento

4- Inclinação

5- Movimentos em massa

6- Tensão superficial

7- Força da gravidade

8- Grau de coesão de partículas

9- Forças de resistência

10- Zona de vertente

Conclusão

Observações

Material geológico

Material seco

Material humedecido

Material saturado

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Areia fina

25

4

46

0.5

48

1

Areão

26

2

32

1

49

1

Areia grosseira

26

3

38

0.5

51

2,5

Calhaus

24

1.5

30

0.5

32

1

A seco, os materiais que apresentam maior ângulo de atrito são o areão e a areia grosseira

Ø Os matérias que apresentam menor ângulo de atrito quando humedecidos são os calhaus

Ø Quando humedecidos, o material que desliza com maior velocidade é a areia fina. A seco, os materiais que deslizam com maior velocidade são os calhaus e o areão

Ø A seco, o material que desliza com menor velocidade é a areia fina. Quando humedecidos os materiais que deslizam com menor velocidade são a areia grosseira, o areão e os calhaus

ØFoi observado que quanto maior for a presença de água, maior é o ângulo de atrito

Ø Quanto maior for é o ângulo de atrito, maior é a velocidade de deslizamento

NOTA: Os resultados obtidos não foram exactamente os esperados uma vez que a areia fina apresentou um ângulo de atrito elevado, ao contrário do que era esperado.

Após a realização desta experiência, pode-se concluir que a presença de água nos terrenos pode afectar a estabilidade destes, conforme a presença e concentração da água.

Nesta actividade prática, verificou-se que quando os materiais se encontram totalmente saturados com água ou secos se apresentam menos estáveis do que quando se apresentam apenas húmidos. Portanto, há maior estabilidade dos materiais quando se encontram húmidos do que quando estão completamente saturados em água ou quando estão secos.

Aplicando a experiência em situações da vida real, é possível concluir que o risco é elevado quando há construções em zonas de declive acentuado, pelo que se deve evitar construções nestas zonas. As oscilações da concentração da água no solo pode provocar movimentos de massa nas zonas onde o declive é acentuado. Logo deve evitar-se construções nestas zonas.

Lamarckismo, Darwinismo, Neodarwinismo

Lamarckismo

Darwinismo

Neodarwinismo

Ambiente

O ambiente cria a necessidade de desenvolver um órgão para que os seres vivos de adaptem a ele. E isso é que à evolução da espécie. O ambiente é o motor da evolução

O ambiente é a causa da evolução. Ele influencia a evolução da espécie, seleccionando os seres que estão mais bem adaptados às condições do ambiente, e eliminando os seres que estão menos adaptados (selecção natural).

Tal como no darwinismo, o ambiente é a causa da evolução da espécie. A evolução ocorre para que os seres vivos se melhor adaptem às condições ambientais.

Variabilidade

Não existe variabilidade intra-específica.

Existe variabilidade intra-especifica

Existe variabilidade intra-especifica, mas ao contrário do darwinismo, o neodarwinismo já tem conhecimento da variabilidade genética.

Mecanismos de evolução

Os seres vivos sentem a necessidade de mudarem para se puderem adaptar às condições ambientais. A espécie ao longo de várias gerações vai desenvolvendo uma nova característica

Os seres vivos que estão melhores adaptados às condições do meio sobrevivem melhor e por isso desenvolvem-se mais enquanto que os seres vivos menos adaptados às condições ambientais não sobrevivem, acabando por serem eliminados, pois os que se estão melhor adaptados tornam-se mais abundantes. (selecção natural)

Os seres vivos que estão melhor adaptados ao ambiente tornam-se mais abundantes enquanto que os seres vivos menos adaptados vão-se desaparecendo. Há uma selecção natural, tão como no darwinismo.

Transmissão das características

Lei da herança dos caracteres adquiridos. As características do ser que desenvolveu mais as características transmite estas às gerações seguintes.

Dá-se a reprodução diferenciada, onde os seres vivos que possuem as melhores características se desenvolvem mais, transmitindo estas às gerações que se seguem, acabando os seres com as piores características por desaparecer.

Dá-se a transmissão da informação genética dos seres vivos com melhores características para as gerações seguintes (reprodução diferencial)

Fonte:

"Terra, Universo de Vida" Biologia e Geologia - 11º Ano

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Darwinismo

Dados geológicos

São princípios fundamentados por Charles Lyell que influenciaram Darwin, que são o facto de as leis serem constantes no espaço e no tempo, deve-se explicar o passado a partir dos dados actuais, por fim, na longa história da Terra ocorreram mudanças geológicas lentas e graduais. Uma prova destes princípios é o facto de Darwin ter observado conchas de animais marinhos, a milhares de metros de altitude, o que nos leva a crer que a Terra tem milhares de anos e está em mudanças constantes e graduais. Como há evolução geológica também pode haver evolução biológica também lenta e gradual.

Dados biogeográficos

São dados apoiados na diversidade dos seres vivos e nos seus aspectos. Darwin reparou que existiam sete variedades diferentes de tartarugas gigantes nas ilhas galápagos e catorze espécies diferentes de tentilhões que diferem entre si, mas mesmo assim, ambos terão tido um ancestral comum. As diferenças verificadas nestes animais devem-se à sua adaptação ao meio envolvente.

Selecção artificial

Com a selecção artificial é possível obter indivíduos com as características desejadas, recorrendo a cruzamentos selectivos previamente planeados. Desta forma, Darwin pensou que se o Homem consegue fazer espécies diferentes então na Natureza também é possível que ocorra uma selecção natural consumada pelos factores ambientais.

Crescimento das populações

Darwin também se baseou na Teoria do economista Malthus sobre o crescimento de populações.
Segundo Malthus, a população humana teria problemas de alimentação no futuro, porque o seu crescimento e a produção alimentos cresciam respectivamente em progressão geométrica e progressão aritmética, o que provocaria uma forte luta pela sobrevivência.

Variabilidade intraespecífica

A grande diversidade de seres vivos e sobretudo a enorme variedade existente entre seres da mesma espécie, constituiu para Darwin, um dado importante no estabelecimento do Darwinismo. Segundo Darwin, os descendentes herdam as variações seleccionadas, que vão acumulando ao longo do tempo.
Por acumulação de variações favoráveis, é possível que surja uma espécie nova – Princípio da herança das variações seleccionadas

Fonte:
Livro "Terra, Universo de Vida" Biologia e Geologia - 11º Ano
http://www.slideshare.net/catir/darwinismo

domingo, 11 de janeiro de 2009

Simbiose

O que é a simbiose ?
Simbiose é uma relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes. Na relação simbiótica, os organismos agem activamente em conjunto para proveito mútuo, o que pode acarretar especializações funcionais de cada espécie envolvida.
Há alguma indefinição nos conceitos associados a este termo. Assim, dever-se-á ter presente que a simbiose implica uma inter-relação de tal forma íntima entre os organismos envolvidos que se torna obrigatória.
Ou seja, é uma relação ecológica interespecífica em que há vantagens recíprocas para as espécies que se relacionam; difere da protocooperação por ser, ao contrário dela, uma associação permanente e indispensável à sobrevivência das partes.

Tipos de simbiose
Os tipos de simbiose podem ser, por exemplo o comensalismo, no qual um organismo benificia e o outro nao é muito afectado, e o parasitismo no qual um organismo benificia (o parasita) e outro é prejudicado (hospedeiro).
Por outro lado existem várias formas de simbiose. Em algumas situações, como na simbiose forçada, os organismos necessitam da relação simbiótica para poder sobreviver. Já no caso da simbiose facultativa, a relação simbiótica dá a cada organismo uma chance maior de sobrevivência, mas não é absolutamente necessária.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Simbiose
http://dicionario.babylon.com/Simbiose